18 de fev. de 2015

A TV PODE OUVIR AS SUAS CONVERSAS ?


Parece que foi à pouco tempo que experimentamos uma smart TV da Samsung. Diferente das antigas televisões burras e nada interactivas, as novas televisões permitem aceder a conteúdos que até aí teriam de ser acedidos com um computador ou tablet.

Um artigo publicado no blog da empresa de segurança Kaspersky vem alertar para uma ameaça à privacidade das pessoas. As Smart TV da Samsung devido ao reconhecimento de voz estão constantemente à escuta, podendo escutar conversas sensíveis e privadas.

Sem bem que deveríamos pensar nisso, já existem uma outra quantidade de dispositivos, que conscientemente sabemos que estão à escuta sem nunca nos preocuparmos muito com isso. O Siri da Apple, o Google Now e a Cortana da Microsoft são softwares de reconhecimento de voz que escutam as nossas conversas e utilizam vários serviços dos nossos smartphones.

As empresas referidas acima, também explicam que os dados recolhidos são usados apenas nos seus serviços e não guardados nos seus servidores.

A privacidade já não é o que era, e numa era digital temos de aprender a lidar com isso e a protegermo-nos ainda melhor. A Kaspersky Lab num twitt, alerta-nos que com tantos os aparelhos apresentados na CES 2015 que recolhem dados, será que estes dados estarão bem protegidos?

As mulheres percebem os cheiros melhor do que os homens.



As mulheres, não importa a idade, percebem os cheiros melhor do que os homens. Elas detectam mais facilmente uma variada gama de odores – do perfume de uma flor ao cheiro de suor – e são mais sensíveis a muitas moléculas de odor, que para eles se tornam desagradáveis em concentrações mais baixas do que as que costumam incomodar os homens. Um grupo de pesquisadores do Rio de Janeiro e de São Paulo acredita ter encontrado uma razão biológica para explicar esse desempenho feminino superior na percepção dos cheiros: as mulheres têm uma quantidade muito maior de células em uma região cerebral associada à detecção dos cheiros, o chamado bulbo olfatório.

A pesquisadora Ana Virgínia Oliveira Pinto dissecou o cérebro de 7 homens e 11 mulheres com idades entre 55 e 94 anos e contabilizou as células do bulbo olfatório. Nas mulheres essa região cerebral tem em média 16,2 milhões de células, das quais 6,9 milhões são neurônios, as principais unidades processadoras de informação. Já o bulbo olfatório masculino, apesar de mais volumoso, tem apenas 9,2 milhões de células (3,5 milhões de neurônios), de acordo com estudo publicado em 5 de novembro na revistaPLoS One.

“É possível que essa superioridade numérica explique o melhor desempenho feminino na percepção dos cheiros”, conta o neurocientista Roberto Lent, coordenador do Laboratório de Neuroplasticidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde Ana Virgínia desenvolveu a pesquisa. É que o bulbo olfatório funciona como uma espécie de radar cerebral dos odores.

Espalhadas por toda a mucosa do nariz, as células receptoras de odores emitem prolongamentos que atravessam um osso (etmoide) da base do crânio e se conectam aos neurônios do bulbo olfatório. Ali, acreditam os neurocientistas, ocorre o primeiro estágio do processamento dos odores: a avaliação da intensidade e da familiaridade de um cheiro. Uma vez estimulados, os neurônios do bulbo olfatório acionam células de outras regiões cerebrais relacionadas à memória, às emoções e à interpretação consciente. “É nessa segunda fase que o cheiro vai ganhando concretude”, explica Lent, coordenador do estudo, realizado em parceria com colegas do banco de encéfalos da Universidade de São Paulo (USP), que forneceu os cérebros analisados.


FONTE: FAPESP

6 de fev. de 2015

Uma Teoria Sobre a Corrupção


O governo detém o monopólio da criação de leis. E o monopólio da criação de leis gera oportunidades para se roubar legalmente. Roubar legalmente significa aprovar uma lei ou regulamentação que favoreça um determinado grupo à custa de todo o resto da economia, principalmente os pagadores de impostos.

O governo também, munido do dinheiro que coleta de impostos, detém o monopólio da escolha das empresas que farão as obras públicas que o governo julga adequadas. Esse processo de escolha, que dá à empresa vencedor acesso livre ao dinheiro da população — algo que não ocorre no livre mercado — é outra forma de roubo legalizado.

Grupos de interesse — por exemplo, grandes empresas, empreiteiras ou empresários com boas ligações políticas — ansiosos por adquirir vantagens que não conseguem obter no livre mercado irão procurar determinados políticos e fazer lobby para "convencê-los" a aprovar uma determinada legislação que lhes seja benéfica, ou para pressionar que sua empresa (ou empreiteira) seja a escolhida para uma obra pública.

O dinheiro público estará sendo desviado e desperdiçado, seja em obras superfaturadas, seja na criação de burocracias desnecessárias e que irão apenas encarecer os preços dos bens e serviços e reduzir sua qualidade. E quanto maior o volume de dinheiro público desviado, maior é a fatia que acaba indo parar no bolso desses próprios políticos.

FONTE: MISES BRASIL

4 de fev. de 2015

APRENDER DORMINDO


Nós podemos aprender enquanto dormimos.

Isto graças a uma nova forma inconsciente de memória, da qual os cientistas agora coletaram os primeiros sinais inequívocos.

A existência dessa forma inconsciente de memória foi comprovada por pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan (EUA).

Os resultados são destaque no periódico científico Journal of Experimental Psychology.

Memória do sono

"Nós especulamos que podemos estar investigando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória," disse Kimberly Fenn, coordenadora da pesquisa.

"Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro está processando informações sem o seu conhecimento, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília," afirma.

No artigo, que analisou mais de 250 pessoas, Fenn e seu colega Zach Hambrick sugerem que as pessoas tiram proveito dessa capacidade de "memória do sono" de formas radicalmente diferentes.

Enquanto algumas pessoas experimentam melhoras dramáticas em sua memória depois de acordadas, outras não tiram proveito algum da memória do sono.

Ela acrescenta que a melhoria da memória foi observada na maioria das pessoas que participaram do experimento.

Reforço do aprendizado

Para os pesquisadores, esta habilidade é uma forma nova e previamente desconhecida de memória, capaz de reforçar o aprendizado sem ação consciente do indivíduo.

"Você e eu podemos ir para a cama ao mesmo tempo e ter a mesma quantidade de sono," disse Fenn, "mas, enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha."

Fenn acredita que a capacidade potencial dessa memória separada não é capturada por testes de inteligência e testes de aptidão tradicionais.

"Este é o primeiro passo para estudarmos se esse novo tipo potencial de memória está relacionado ou não com resultados como a aprendizagem em sala de aula", disse ela.

A pesquisadora aproveitou para reforçar a necessidade de uma boa noite de sono.

"Simplesmente melhorar o seu sono pode potencialmente melhorar seu desempenho na sala de aula", afirmou.

30 de jan. de 2015

A Ciência das Cócegas


Sente-se, tire os sapatos e as meias, e esfregue delicadamente as penas na planta de seus pés. Agora peça para outra pessoa fazer o mesmo em você. Se você é como a maioria das pessoas, não esboçará reação na primeira experiência, mas se contorcerá em uma agonia prazerosa com a segunda tentativa.

Antes alvo apenas da curiosidade infantil, a dúvida agora anima alguns neurocientistas. "Saber por que não podemos fazer cócegas em nós mesmos é algo que nos leva a questões maiores sobre a consciência e sobre o autoconhecimento, sobre quem somos", diz George Van Doorn, da Universidade Monash (Austrália).

Por esse motivo, esses cientistas estão indo longe para tentar superar as barreiras do cérebro e conseguir com que voluntários em seus laboratórios finalmente consigam fazer cócegas em si mesmos.

Ciência das cócegas

Para entender por que a ciência está tão interessados no assunto, pense no seguinte: cada vez que seu corpo se move, ele cria sensações potencialmente confusas que podem fazer você se desorientar de várias maneiras. Imagine o estresse que seria se, cada vez que sua mão tocasse sua perna, você achasse que alguém está-lhe fazendo um afago ou lhe atacando, por exemplo.

A capacidade de diferenciar entre seus próprios movimentos e as ações de outras pessoas é, portanto, uma parte essencial da nossa percepção de nós mesmos e dos outros - aspectos da psique que mesmo os robôs mais sofisticados não conseguem replicar.

E para estudar melhor esse aspecto da mente, os cientistas encontraram nas cócegas uma maneira fácil de ser testada em laboratórios. "As cócegas são um bom exemplo por causa do contraste tão claro entre as sensações produzidas por outra pessoa e por nós mesmos", afirma Jennifer Windt, da Universidade de Mainz, na Alemanha.



Cócega nossa e cócega dos outros

Sarah-Jayne Blakemore, da Universidade College de Londres, foi uma das primeiras a investigar a maneira como o cérebro toma essas decisões tão rápidas sobre o que é um indivíduo e o que são os outros.

Ela fez tomografias do cérebro de voluntários, enquanto eles recebiam cócegas nas palmas das mãos e enquanto eles próprios tentavam fazer o mesmo. Pela atividade cerebral produzida, a cientista concluiu que toda vez que movemos nossos membros, o cerebelo produz previsões precisas sobre os movimentos do corpo e envia um segundo sinal paralelo que neutraliza a atividade no córtex somatossensorial, onde são processadas as sensações de tato.

Por isso, quando fazemos cócegas em nós mesmos, não reagimos com a mesma intensidade como quando outra pessoa nos faz: conseguimos nos manter calmos em vez de nos debatermos com aquela mistura de desconforto e prazer que as cócegas feitas pelos outros nos causam.

Como enganar o cérebro

Desde os estudos pioneiros de Blakemore, muitos outros cientistas tentaram encontrar maneiras de "enganar" o cérebro para conseguir que um indivíduo pudesse fazer cócegas em si mesmo. Uma das formas é controlar os movimentos dos pés de alguém através de uma estimulação cerebral magnética, de modo que as mãos fizessem cócegas nos pés contra a vontade da pessoa.

Mas outros experimentos produziram resultados enigmáticos. Van Doorn, por exemplo, tentou dar a seus voluntários uma experiência "fora do corpo" antes de partir para as cócegas. O participante recebia um visor com um vídeo que o permitia enxergar sob o ponto de vista do cientista. Ao sincronizar os movimentos, o voluntário lentamente começava a sentir que o corpo do pesquisador era seu próprio corpo.

Mesmo assim, os voluntários não sentiam cócegas. "Não importa se você trocou de corpo com outra pessoa - você não pode sentir cócegas com seus próprios movimentos," decretou Van Doorn.




Doenças mentais

Até em sonhos é impossível fazer cócegas em si mesmo. Windt realizou recentemente uma experiência de sonhos que parece ter saída do filme A Origem: ela recrutou um grupo de "sonhadores lúcidos", pessoas que sabem que estão sonhando e conseguem controlar as ações durante esses sonhos. Mas eles também não conseguiram fazer cócegas em si mesmos.

Mesmo parecendo um pouco estranhas, essas experiências têm aplicações sérias por estudarem os processos neurais por trás das cócegas.

"Pessoas com esquizofrenia podem fazer cócegas em si mesmas. Nós acreditamos que isso esteja associado com aspectos como o controle dos membros de maneira delirante," diz Van Doorn.

Por isso, as tentativas de entender o processo em indivíduos saudáveis poderiam esclarecer algumas disfunções em casos de doenças mentais.

Fazer cócegas em si mesmo pode ainda ajudar a melhorar a inteligência artificial, segundo Robert Provine, da Universidade de Maryland (EUA): "Nossa incapacidade de provocarmos cócegas em nós mesmos sugere que existem definições neurológicas do que é um indivíduo e o que são os outros", argumenta.

"Desenvolver um algoritmo semelhante pode levar à criação de robôs que sintam cócegas e cujo desempenho é melhorado por sua capacidade de distinguir o tocar do ser tocado. Isso, no futuro, poderia ser a base para a construção computacional de uma máquina com individualidade", conclui o cientista.

9 de jan. de 2015

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